quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Nenhuma Lembrança




De nenhum modo me lembrarei dos seus pecados e das suas iniquidades, para sempre. Hebreus 10.17




De acordo com essa graciosa promessa. Deus lida com o seu povo como se ele nunca houvesse pecado. Na prática, Ele esquece todas as transgressões de seu povo. Pecados de todos os tipos, Deus os considera como se nunca houvessem existido, como se tivessem sido completamente apagados de sua memória. Oh! que grande milagre de sua graça! Nessa promessa, Deus faz algo que, em certos aspectos, é impossível para Ele. Sua misericórdia realiza milagres que transcendem sobremaneira todos os outros milagres. Nosso Deus ignora nosso pecado agora porque o sacrifício de Jesus ratificou a aliança. Podemos nos regozijar nEle sem o temor de que Ele será impulsionado a irar-se contra nós por causa de nossas iniquidades. Observem: Ele nos coloca entre os seus filhos, nos aceita como justos, deleita-se em nós, como se fôssemos perfeitamente santos. Ele até nos coloca em posição de confiança e nos torna guardiões de sua honra, depositários das jóias de sua coroa, mordomos de seu evangelho. Ele nos considera dignos e nos confia um ministério: esta é prova mais sublime e mais especial de que Ele não se lembra de nossos pecados. Mesmo quando perdoamos um inimigo, somos muito tardios em confiar novamente nele; julgamos ser uma atitude imprudente agir dessa maneira. Mas o Senhor esquece os nossos pecados e nos trata como se nunca houvéssemos errado. O minha alma, que promessa maravilhosa é esta! Creia nela e seja feliz.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Quantos Pecados Tenho Eu?



Quantas culpas e pecados tenho eu? Jó 13.23

Você já considerou quão grande é o pecado do povo de Deus? Pense na seriedade de suas próprias transgressões. Que grande coleção de ofensas existe nos mais santificado dos filhos de Deus! Multiplique o pecado de um redimido pela multidão de todos eles — uma "multidão que ninguém" pode enumerar (Apocalipse 7.9), e você obterá uma idéia sobre a grande quantidade de culpa do povo em favor do qual Jesus derramou seu sangue. Adquirimos uma boa idéia a respeito da magnitude do pecado, por meio da apreciação da grandeza do remédio providenciado — o sangue de Jesus Cristo, o único e amado Filho, o Filho de Deus! Os anjos depositam suas coroas diante dEle. Todas as sinfonias do céu rodeiam seu glorioso trono. Ele é "sobre todos, Deus bendito para todo o sempre" (Romanos 9.5). Apesar disso, o Senhor Jesus tomou para Si a forma de servo, foi açoitado, esmurrado, ferido e, por fim, crucificado. Nada, exceto o sangue do Filho de Deus encarnado, pôde fazer expiação pelas nossas ofensas. Nenhuma mente humana pode estimar o valor infinito do sacrifício divino. Embora o pecado do povo de Deus seja grande, a expiação que remove os pecados deles é infinitamente maior. Portanto, mesmo quando o pecado vem sobre nós como uma inundação e a lembrança de coisas passadas é amarga, o crente pode permanecer firme diante do resplandecente trono do grande e santo Deus, clamando: "Quem os condenará? É Cristo Jesus quem morreu ou, antes, quem ressuscitou" (Romanos 8.34). Enquanto a recordação dos pecados do crente o enche de vergonha e tristeza, ele utiliza essa recordação para manifestar o resplendor da graça de Deus. A culpa é uma noite bem escura em que a belíssima estrela do amor divino resplandece com sereno esplendor.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

O Senhor nos separou do mundo




O Senhor nos separou do mundo

"O Senhor fechou a porta após ele" (Gn 7.16) Noé foi enclausurado para todo o mundo pela mão do amor divino. A porta do propósito eletivo interpõe-se entre nós e o mundo que está no maligno. Não somos do mundo, assim como nosso Senhor Jesus não era do mundo. Não podemos nos envolver no pecado, nos prazeres, nos interesses do mundo; não podemos brincar nas ruas da Feira da Vaidade com os filhos das trevas, pois o Pai celestial nos isolou, enclausurando-nos. Noé foi trancado junto com seu Deus. "Venham para a arca", - foi o convite do Senhor, pelo qual Ele claramente mostrou que Ele próprio desejou habitar na arca com seu servo e sua família.Assim, todos os escolhidos habitam em Deus, e Deus neles. Povo feliz é o que está confinado no mesmo círculo que contém Deus na Trindade de suas pessoas, Pai, Filho e Espírito Santo. Nunca estejamos desatentos a este gracioso chamado: "Vem, meu povo, entra em tuas câmaras, e fecha as portas à tua volta, e esconde-te, por assim dizer, por um curto momento, até que a indignação tenha passado". Noé estava de tal modo confinado que nenhum mal o atingiria. As enchentes poderiam apenas levá-lo em direção do céu, e os ventos apenas soprá-lo em sua viagem. Fora da arca, tudo era ruína, mas dentro dela era tudo descando e paz. Sem Cristo, perecemos, mas em Cristo Jesus há perfeita segurança. Noé estava de tal modo encerrado que não poderia nem mesmo desejar sair, e aqueles que estão em Cristo Jesus estão nele para sempre. Eles não mais sairão para sempre, pois a fidelidade eterna encerrou-os e a malícia infernal não pode arrastá-los. O Príncipe da casa de Davi fecha, e nenhum homem abre; e quando nos últimos dias, como Senhor da casa, Ele se levantar e fechar a porta, será em vão para os meros professos baterem e clamarem: "Senhor, Senhor, abre para nós" - pois aquela mesma porta acolheu as virgens prudentes e deixou de fora as néscias para sempre. Senhor, fecha-me do lado de dentro por favor.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Você de Fato conhece a Deus?



O povo que conhece ao seu Deus se tornará forte. - Daniel 11.32


Todo crente sabe que conhecer a Deus é a melhor e mais sublime forma de conhecimento. Este conhecimento espiritual é uma fonte de fortalecimento para o crente. Fortalece a sua fé. As Escrituras constantemente se referem aos crentes como pessoas iluminadas e ensinadas pelo próprio Senhor. As Escrituras afirmam que os crentes possuem a unção do Santo (ver 1 João 2.20) e que o ofício peculiar do Espírito Santo é guiá-los em toda a verdade; tudo para o incremento e a nutrição de sua fé. O conhecimento fortalece o amor, assim como revigora a fé. O conhecimento abre a porta; e, por meio desta porta, vemos nos¬so Salvador. Ou, empregando outra figura, o conhecimento pinta um retrato do Senhor Jesus. E, quando vemos esse retrato, passamos a amar a Jesus. Pelo menos em algum grau, não podemos amar um Cristo a quem não conhecemos. Se conhecemos pouco das excelências de Jesus, o que Ele fez e o que está fazendo agora por nós, não podemos amá-Lo tanto. No entanto, quanto mais conhecemos a Jesus,.tanto mais nós O amamos. O conhecimento também revigora a esperança. Como podemos esperar algo, se não temos conhecimento da sua existência? A esperança pode ser o telescópio, mas, até que recebamos instruções, nossa ignorância se coloca na frente da lente, e nada podemos ver. O conhecimento remove o objeto interferente e quando olhamos através da brilhante lente, discernimos a glória a ser revelada e a antecipamos com confiança jubilante. O conhecimento nos fornece razões vara sermos pacientes. Como teremos paciência, a menos que saibamos algo da compaixão de Cristo e entendamos o bem que é sair da disciplina na qual nosso Pai celeste nos corrige? Não existe uma única virtude do crente que, nos desígnios de Deus, não será fomentada e trazida à perfeição por meio do conhecimento. Quão importante é que cresçamos não somente em graça, mas também "no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo!" (2 Pedro 3.18).