quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Nenhuma Lembrança




De nenhum modo me lembrarei dos seus pecados e das suas iniquidades, para sempre. Hebreus 10.17




De acordo com essa graciosa promessa. Deus lida com o seu povo como se ele nunca houvesse pecado. Na prática, Ele esquece todas as transgressões de seu povo. Pecados de todos os tipos, Deus os considera como se nunca houvessem existido, como se tivessem sido completamente apagados de sua memória. Oh! que grande milagre de sua graça! Nessa promessa, Deus faz algo que, em certos aspectos, é impossível para Ele. Sua misericórdia realiza milagres que transcendem sobremaneira todos os outros milagres. Nosso Deus ignora nosso pecado agora porque o sacrifício de Jesus ratificou a aliança. Podemos nos regozijar nEle sem o temor de que Ele será impulsionado a irar-se contra nós por causa de nossas iniquidades. Observem: Ele nos coloca entre os seus filhos, nos aceita como justos, deleita-se em nós, como se fôssemos perfeitamente santos. Ele até nos coloca em posição de confiança e nos torna guardiões de sua honra, depositários das jóias de sua coroa, mordomos de seu evangelho. Ele nos considera dignos e nos confia um ministério: esta é prova mais sublime e mais especial de que Ele não se lembra de nossos pecados. Mesmo quando perdoamos um inimigo, somos muito tardios em confiar novamente nele; julgamos ser uma atitude imprudente agir dessa maneira. Mas o Senhor esquece os nossos pecados e nos trata como se nunca houvéssemos errado. O minha alma, que promessa maravilhosa é esta! Creia nela e seja feliz.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Quantos Pecados Tenho Eu?



Quantas culpas e pecados tenho eu? Jó 13.23

Você já considerou quão grande é o pecado do povo de Deus? Pense na seriedade de suas próprias transgressões. Que grande coleção de ofensas existe nos mais santificado dos filhos de Deus! Multiplique o pecado de um redimido pela multidão de todos eles — uma "multidão que ninguém" pode enumerar (Apocalipse 7.9), e você obterá uma idéia sobre a grande quantidade de culpa do povo em favor do qual Jesus derramou seu sangue. Adquirimos uma boa idéia a respeito da magnitude do pecado, por meio da apreciação da grandeza do remédio providenciado — o sangue de Jesus Cristo, o único e amado Filho, o Filho de Deus! Os anjos depositam suas coroas diante dEle. Todas as sinfonias do céu rodeiam seu glorioso trono. Ele é "sobre todos, Deus bendito para todo o sempre" (Romanos 9.5). Apesar disso, o Senhor Jesus tomou para Si a forma de servo, foi açoitado, esmurrado, ferido e, por fim, crucificado. Nada, exceto o sangue do Filho de Deus encarnado, pôde fazer expiação pelas nossas ofensas. Nenhuma mente humana pode estimar o valor infinito do sacrifício divino. Embora o pecado do povo de Deus seja grande, a expiação que remove os pecados deles é infinitamente maior. Portanto, mesmo quando o pecado vem sobre nós como uma inundação e a lembrança de coisas passadas é amarga, o crente pode permanecer firme diante do resplandecente trono do grande e santo Deus, clamando: "Quem os condenará? É Cristo Jesus quem morreu ou, antes, quem ressuscitou" (Romanos 8.34). Enquanto a recordação dos pecados do crente o enche de vergonha e tristeza, ele utiliza essa recordação para manifestar o resplendor da graça de Deus. A culpa é uma noite bem escura em que a belíssima estrela do amor divino resplandece com sereno esplendor.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

O Senhor nos separou do mundo




O Senhor nos separou do mundo

"O Senhor fechou a porta após ele" (Gn 7.16) Noé foi enclausurado para todo o mundo pela mão do amor divino. A porta do propósito eletivo interpõe-se entre nós e o mundo que está no maligno. Não somos do mundo, assim como nosso Senhor Jesus não era do mundo. Não podemos nos envolver no pecado, nos prazeres, nos interesses do mundo; não podemos brincar nas ruas da Feira da Vaidade com os filhos das trevas, pois o Pai celestial nos isolou, enclausurando-nos. Noé foi trancado junto com seu Deus. "Venham para a arca", - foi o convite do Senhor, pelo qual Ele claramente mostrou que Ele próprio desejou habitar na arca com seu servo e sua família.Assim, todos os escolhidos habitam em Deus, e Deus neles. Povo feliz é o que está confinado no mesmo círculo que contém Deus na Trindade de suas pessoas, Pai, Filho e Espírito Santo. Nunca estejamos desatentos a este gracioso chamado: "Vem, meu povo, entra em tuas câmaras, e fecha as portas à tua volta, e esconde-te, por assim dizer, por um curto momento, até que a indignação tenha passado". Noé estava de tal modo confinado que nenhum mal o atingiria. As enchentes poderiam apenas levá-lo em direção do céu, e os ventos apenas soprá-lo em sua viagem. Fora da arca, tudo era ruína, mas dentro dela era tudo descando e paz. Sem Cristo, perecemos, mas em Cristo Jesus há perfeita segurança. Noé estava de tal modo encerrado que não poderia nem mesmo desejar sair, e aqueles que estão em Cristo Jesus estão nele para sempre. Eles não mais sairão para sempre, pois a fidelidade eterna encerrou-os e a malícia infernal não pode arrastá-los. O Príncipe da casa de Davi fecha, e nenhum homem abre; e quando nos últimos dias, como Senhor da casa, Ele se levantar e fechar a porta, será em vão para os meros professos baterem e clamarem: "Senhor, Senhor, abre para nós" - pois aquela mesma porta acolheu as virgens prudentes e deixou de fora as néscias para sempre. Senhor, fecha-me do lado de dentro por favor.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Você de Fato conhece a Deus?



O povo que conhece ao seu Deus se tornará forte. - Daniel 11.32


Todo crente sabe que conhecer a Deus é a melhor e mais sublime forma de conhecimento. Este conhecimento espiritual é uma fonte de fortalecimento para o crente. Fortalece a sua fé. As Escrituras constantemente se referem aos crentes como pessoas iluminadas e ensinadas pelo próprio Senhor. As Escrituras afirmam que os crentes possuem a unção do Santo (ver 1 João 2.20) e que o ofício peculiar do Espírito Santo é guiá-los em toda a verdade; tudo para o incremento e a nutrição de sua fé. O conhecimento fortalece o amor, assim como revigora a fé. O conhecimento abre a porta; e, por meio desta porta, vemos nos¬so Salvador. Ou, empregando outra figura, o conhecimento pinta um retrato do Senhor Jesus. E, quando vemos esse retrato, passamos a amar a Jesus. Pelo menos em algum grau, não podemos amar um Cristo a quem não conhecemos. Se conhecemos pouco das excelências de Jesus, o que Ele fez e o que está fazendo agora por nós, não podemos amá-Lo tanto. No entanto, quanto mais conhecemos a Jesus,.tanto mais nós O amamos. O conhecimento também revigora a esperança. Como podemos esperar algo, se não temos conhecimento da sua existência? A esperança pode ser o telescópio, mas, até que recebamos instruções, nossa ignorância se coloca na frente da lente, e nada podemos ver. O conhecimento remove o objeto interferente e quando olhamos através da brilhante lente, discernimos a glória a ser revelada e a antecipamos com confiança jubilante. O conhecimento nos fornece razões vara sermos pacientes. Como teremos paciência, a menos que saibamos algo da compaixão de Cristo e entendamos o bem que é sair da disciplina na qual nosso Pai celeste nos corrige? Não existe uma única virtude do crente que, nos desígnios de Deus, não será fomentada e trazida à perfeição por meio do conhecimento. Quão importante é que cresçamos não somente em graça, mas também "no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo!" (2 Pedro 3.18).

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Dependemos do Espírito Santo!



Precisamos depender do Espírito de Deus em nossos resultados. Nenhum homem dentre nós realmente acha que poderia regenerar uma alma. Não somos tão tolos a ponto de reivindicar poder para mudar um coração de pedra. Talvez não ousemos presumir algo tão grandioso, contudo, podemos achar que, pela nossa experiência, podemos ajudar as pessoas a passar por suas dificuldades espirituais. Será que podemos? Podemos ter esperança que nosso entusiasmo mova a igreja viva diante de nós e empurre o mundo morto para trás de nós. Isso pode acontecer? Quem sabe, imaginamos que se pudéssemos apenas conseguir um avivamento, poderíamos facilmente assegurar um grande acréscimo à igreja? Vale à pena conseguir um avivamento? Os verdadeiros avivamentos não são presenteados? Podemos nos persuadir que tambores e trompetes e gritos farão muito. No entanto, meus irmãos, "o SENHOR não estava no vento" (1Rs 19.11). Resultados que valem à pena vêm daquele silencioso, mas onipotente Obreiro, cujo nome é o Espírito de Deus: nele, e somente nele, precisamos confiar para a conversão de uma única criança da escola dominical e para todo avivamento genuíno. Devemos olhar para ele para conservar nosso povo junto e edificá-los em um templo santo. O Espírito poderia dizer, assim como disse nosso Senhor: "Sem mim vocês não podem fazer coisa alguma" (Jo 15.5). O que é a igreja de Deus sem o Espírito Santo? O que seria o Hermom sem o orvalho ou o Egito sem o Nilo? Veja a terra de Canaã, quando a maldição de Elias caiu sobre ela, por três anos não sentiu orvalho nem chuva: assim seria o cristianismo sem o Espírito. O que os vales seriam sem seus córregos, ou as cidades sem seus poços, o que os campos de milho seriam sem o sol, ou a safra de vinho sem o verão--assim seriam nossas igrejas sem o Espírito. Como não podemos pensar no dia sem luz, na vida sem respiração, no céu sem Deus, também não podemos pensar no culto cristão sem o Espírito Santo. Nada pode substituí-lo: os pastos são um deserto, os campos frutíferos são áridos, o Sarom definha e o Carmelo é consumido pelo fogo. Bendito Espírito do Senhor, perdoa-nos por tê-lo desprezado, por tê-lo esquecido, por nosso orgulho auto-suficiente, por resistir a sua influência e apagar seu fogo! Daqui em diante opere em nós de acordo com sua excelência. Faça nosso coração ternamente impressionável, depois nos faça como cera para o sinete e estampe em nós a imagem do Filho de Deus. Com tal oração e confissão de fé, deixe-nos perseguir nosso objetivo no poder do bom Espírito de quem falamos. O que o Espírito Santo faz? Amado, que boa ação ele não faz? Ele desperta, convence, ilumina, limpa, guia, preserva, consola, confirma, aperfeiçoa e usa. Quanto pode ser dito de cada uma dessas ações! É ele quem opera em nós para o querer e o fazer. Ele que operou todas as coisas é Deus. Glória seja dada ao Espírito Santo por tudo que realizou em naturezas tão pobres e imperfeitas como a nossa! Nada podemos fazer à parte da seiva de vida que flui para nós de Jesus, a Videira. Aquilo que é de nós mesmos só serve para nos causar vergonha e confusão. Não damos um passo em direção ao céu sem o Espírito Santo. Não guiamos outros para o caminho do céu sem o Espírito Santo. Não temos nenhum pensamento aceitável, nem palavra, nem ato sem o Espírito Santo. Mesmo o levantar dos olhos e da esperança ou a oração exclamatória que exprime o desejo do coração deve ser obra dele. Todas as coisas boas, do começo ao fim, vêm dele e por meio dele. Não há risco de exagero aqui. Contudo, será que traduzimos essa convicção em nossa conduta atual? Em vez de me estender sobre o que o Espírito de Deus faz, deixe-me recorrer a sua experiência e fazer uma ou duas perguntas. Você lembra de ocasiões em que o Espírito de Deus esteve graciosamente presente, em plenitude de poder, com você e seu povo? Bons tempos aqueles! Aquele Dia do Senhor foi um dia elevado. Aqueles cultos pareciam com a adoração de Jacó quando disse: "Sem dúvida o SENHOR está neste lugar!". Que sinalização mútua há entre o pregador no Espírito e o povo no Espírito! Seus olhos parecem nos falar tanto quanto nossas línguas falam a eles. Nesse momento, eles são um povo muito diferente do que em ocasiões comuns: há até beleza em seus rostos enquanto glorificamos ao Senhor Jesus, e eles se deleitam e sorvem nosso testemunho.

terça-feira, 17 de maio de 2011

O Cálice que Jesus não bebeu



Deram-lhe a beber vinho com mirra; ele, porém, não tomou. – (Mc 15.23)

Uma verdade preciosa se revela no fato de que nosso Senhor recusou-se a beber vinho com mirra. Antecipadamente, o Filho de Deus havia voltado seu olhar para nosso mundo e avaliado a imensa descida às profundezas da miséria dos homens. Ele somou as agonias que a expiação exigiria e não recusou nenhuma delas. Solenemente, o Filho de Deus determinou oferecer ao Pai um sacrifício expiatório suficiente. Ele tinha de seguir todo aquele caminho, desde o trono de glória até à cruz da mais profunda aflição. Esse cálice de mirra, com sua influência anestésica, teria aliviado um pouco do sofrimento de nosso Senhor; mas Ele o recusou. O Senhor Jesus não amenizaria todo o sofrimento que deter-minara suportar em favor de seu povo. Muitos de nós temos lamentado depois de livramentos de aflições que nos teriam causados muitos danos! Você sempre ora com ansiedade petulante e obstinada, suplicando alívio de um trabalho árduo e de sofrimento? Suponha que lhe tenha sido dito: "Se você deseja, pode conservar consigo aquilo que você ama, mas Deus será desonrado por meio disso". Você poderia abandonar essa tentação e dizer: "Seja feita a tua vontade"? E agradável ser capaz de afirmar: "Meu Senhor, eu preferiria não sofrer; todavia, se posso te honrar mais por meio do sofrimento e se a perda de todas as minhas coisas terrenas trará glória para Ti, então, que o sofrer seja a minha porção. Recuso a consolação, se esta se coloca à frente de tua honra". Oh! Que abandonemos disposta e espontaneamente o pensamento de egoísmo e de consolação quando ele interfere na concretização da obra que Deus nos deu para realizarmos!

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Misericórdia



“Porque diz a Moisés: Terei misericórdia de quem me aprouver ter misericórdia e terei compaixão de quem me aprouver ter compaixão”. Romanos 9:15


A partir destas palavras deduzimos que o Senhor pode e tem o pleno direito de dar e retirar a sua misericórdia em conformidade com a Sua espontânea vontade. Os homens, pelos seus pecados excluíram-se da Sua graça e Boa-vontade. Merecem perecer. No inferno não terão porque se queixar do caminho que escolheram – era o que queriam, foi aquilo que escolheram! Se por acaso o Senhor sair do Seu caminho para salvar alguns perdidos, Ele pode fazê-lo desde que nunca comprometa as Suas próprias leis de justiça eterna. Se por acaso entender que deve deixar as pessoas perecer, é em conformidade com aquilo que estas merecem – nada demais do que aquilo que já têm sobre si, isto é, culpa eterna diante de Deus. Caso Deus deixe os culpados seguirem em seus caminhos de condenação voluntária, estará exercendo apenas Seus direitos de Justo Juiz. Se um Juiz terreno aplica uma qualquer sentença justa, nenhum homem porá objeções a tal feito. A misericórdia aufere o direito, também, de interferir na vida particular de quem é culpado para que se dê tempo para se transformar quem ainda pode vir a sê-lo. A interferência é justa também. Mas tolos serão todos aqueles que põem os homens sob a mesma tutela condenatória. Ignorantes são todos aqueles que discriminam e argumentam sobre a aplicação da graça, pois é da vontade de Deus que todos os homens se salvem. Devem ser tidos como mais que ignorantes até, pois, fala assim quem não quer salvar para se usar de falatórios sobre Deus para proveito próprio. As suas contendas não estão apenas viradas para quem tem doutrinas, mas sim contra o Deus de toda a misericórdia. Mas é de esperar que, quando vemos a nossa ruína intransigente, neste malogrado deserto que é a vida de quem vive longe das fontes de água – da vida eterna cá na terra e não só – saibamos também que Deus não tem nenhuma obrigação para conosco a não ser pela misericórdia. Quando murmurarmos apenas porque Ele escolhe outros, porque não escolhemos antes salvar-nos desta perversa geração para alcançarmos misericórdia desse jeito? Se Ele escolher um sítio, uma congregação onde começar a trabalhar para a salvação de muitos mais, tratar-se-á apenas dum simples ato de bondade sobre o qual nenhum ser humano tem direito e o qual Deus tem o direito e livre arbítrio de dar e conceder a quem quer, como quer e a Seu devido tempo. Daí extrai louvor e glória de todos os Seus, pois sabem que nunca buscariam Deus por eles, sem intervenção Sua. Imagine-se o tamanho do pecado de quem ainda assim rejeita esta graça! Não existe, porém, doutrina mais humilhante para um pecador que esta de ele não ter como se salvar sem Deus. Os crentes nunca devem temer, mas enaltecer esta graça divina, pois humilha quem será exaltado pela mesma acima nos céus, promovendo gratidão sem fim, santidade porque não podem nunca pensar que são escolhidos em detrimento de outros, mas sim pela bondade de Deus apenas. Poderiam estar a fritar no inferno e não estão, sendo pessoas de igual culpa, de igual pecado

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Ajuda do Alto




Tu, que és Rei dos reis e Senhor dos senhores, nós te adoramos. Perante o trono de esplendor,
Com alegria e louvor, nós nos prostamos.


Podemos dizer de verdade que nos alegramos em Deus. Houve um tempo em que temíamos a ti, ó Deus, com o temor de um escravo. Agora te reverenciamos, mas tanto quanto te amamos. Pensar em tua onipresença antes era horrível para nós. Dizíamos: "Para onde fugirei da tua face?" (Sl 139.7) e o inferno parecia tornar-se ainda mais pavoroso ao ouvirmos: "Se faço a minha cama no mais profundo abismo, lá estás também." Porém agora, Senhor, desejamos te encontrar. Ansiamos por sentir a tua presença e é no supremo céu que tu estás. O leito do enfermo se faz macio quando lá estás. O fogo da aflição esfria quando lá estás e a casa de oração torna-se nada menos que a casa de Deus com a tua presença, e é o portão para o próprio céu. Aproxima-te, Pai nosso, aproxima-te mais dos teus filhos. Alguns de nós somos mui frágeis no corpo e de coração débil. Repousa, ó Deus, tua mão direita sobre nós e dize-nos: "Não temais." Talvez alguns de nós ainda sejam semelhantes ao mundo e por isso somos atraídos por ele. Chega mais perto, Senhor, para pôr fim à influência do mundo com teu poder supremo. Até a adoração pode não ser fácil para alguns, pois o dragão parece perseguir teus filhos, e a enxurrada que sai da boca dele leva embora a sua devoção. Concede-lhes asas grandes como as da águia, para que cada um possa voar para o lugar preparado para si e descansar na presença de Deus hoje. Pai nosso, vem agora dar descanso aos teus filhos. Tira o capacete de nossas cabeças, alivia-nos do peso da armadura por um instante, para gozarmos de plena paz, perfeita paz, e termos descanso. Ajuda-nos, Senhor, agora. Como outrora lavaste teu povo na fonte de sangue, tornando-o limpo, lava-nos em água, nesta manhã, da contaminação do pecado. Com uma bacia e com uma toalha, ó Mestre, lava-nos os pés novamente para restaurar-nos o vigor e nos preparar para uma comunhão mais íntima contigo, como os sacerdotes faziam antes de adentrar o santuário. Senhor Jesus, retira de nós tudo o que possa impedir a comunhão íntima com Deus. Pedimos que removas qualquer desejo ou vontade que seja um empecilho à oração. Tira toda lembrança de tristeza ou preocupação que dificulte a concentração total do nosso amor em Deus. O que temos a ver com os ídolos? Tu nos observas e sabes onde reside nossa dificuldade; ajuda-nos a superá-la, a fim de entrarmos não somente no santuário, mas também no Santo dos santos, onde não nos atreveríamos a entrar se o grandioso Senhor não tivesse rasgado o véu, aspergido a arca da aliança, símbolo da sua presença amorosa, com seu sangue e nos convidado a entrar. Agora, aproximamo-nos de ti, da luz que brilha entre as asas dos querubins, e falamos contigo como com um amigo. Nosso Deus, a ti pertencemos. E tu pertences a nós. Concentramo-nos no mesmo assunto, estamos ligados pela mesma causa. Tua batalha é também a nossa batalha, e a nossa luta é a tua. Ajuda-nos, te rogamos. Tu, que deste forças a Miguel e seus anjos para expulsarem o dragão e seus anjos, ajuda a nós, que somos só de carne e osso, para que se cumpra em nós a palavra: "O Deus da paz, em breve, esmagará debaixo dos vossos pés a Satanás." (Rm 16.20). Pai nosso, nós somos frágeis. O pior de tudo é que somos mui ímpios, se entregues a nós mesmos, e logo nos tornamos vítimas do inimigo. Por isso carecemos de tua ajuda. Confessamos que, às vezes, quando estamos em oração e mais perto de ti, maus pensamentos nos sobrevêm e desejos impuros. Ah! Que infelizes e tolos nós somos! Ajuda-nos, ó Senhor. Sentimos que agora estamos mais próximos de ti, escondidos sob a sombra das tuas asas. Desejamos nos perder em Deus. Oramos que Cristo viva em nós e se revele em nós e por meio de nós. Santifica-nos, ó Senhor. Que o teu espírito venha e preencha cada capacidade, contenha cada paixão e use toda a força da nossa natureza para obedecermos a Deus. Vem, Espírito Santo, nós te conhecemos; muitas vezes nos protegeste. Vem em toda plenitude e toma posse de nós. Diante de ti no santo dos Santos, nossa súplica é por santidade perfeita, consagração completa e purificação total de todo o pecado. Toma os nossos corações, as nossas cabeças, as nossas mãos, os nossos pés e utiliza-os todos para ti. Senhor, toma os nossos bens, não permite que os acumulemos para nós mesmos nem que os gastemos para nós mesmos. Toma os nossos talentos, não deixa que tentemos estudar para termos fama de sábios, mas que cada avanço no conhecimento ainda seja para te servirmos melhor. Que nossa respiração seja para ti; que cada minuto seja usado para ti. Ajuda-nos a viver ocupados neste mundo como deve ser, pois para isso fomos chamados, e que possamos santificar o mundo para o teu serviço. Que possamos ser pitadas de sal espalhadas na sociedade. Que nosso espírito e comportamento, bem como nossos assuntos de conversa, combinem contigo; que haja uma influência de nossa parte sobre o mundo, que o tenha tornado melhor quando o deixarmos. Ouça-nos, Senhor, nestes pedidos. E agora que sabemos que nos ouves, pedimos por este pobre mundo em que vivemos. Muitas vezes ficamos assustados com ele, e gostaríamos de não saber nada a seu respeito, para não nos inquietarmos. Ouvimos falar de opressão, roubos e assassinatos e homens que agem como animais selvagens. Senhor, tem misericórdia desta cidade tão imensa e ímpia. O que será de seus milhões de habitantes? O que podemos fazer? Ao menos ajuda cada filho teu a dar o melhor de si. Que nenhum de nós venha a contribuir para o mal, direta ou indiretamente, mas que colaboremos para o Bem. Temos confiança de poder falar contigo agora sobre isso, pois quando teu servo Abraão esteve diante de ti e conversou contigo com uma maravilhosa intimidade, ele pediu por Sodoma; as- sim também nós pedimos por Feira de Santana. Seguindo o exemplo do Pai da Fé, oramos por todas as grandes cidades, e de fato por todas as nações. Que venha o teu reino. Envia a tua luz e a tua verdade. Afugenta o velho dragão do seu trono juntamente com sua corja infernal. Oh, que chegue logo o dia em que sobre toda a terra o Homem-menino, nascido de mulher, governará as nações não com um cajado quebrado, mas com um cetro de ferro, cheio de misericórdia mas também cheio de poder, cheio de graça, mas ainda irresistível. Que o Senhor venha logo! Ansiamos pelo triunfo milenial de sua Palavra. Enquanto esse dia não vem, Senhor, cinge-nos para a luta, e coloca-nos entre os que "venceram por causa do sangue do Cordeiro e por causa da palavra do testemunho que deram, e mesmo em face da morte, não amaram a própria vida."(Ap 12.11). Elevamos nossa voz a ti em oração, lembrando também todos os nossos entes queridos. Senhor, derrama a tua bênção sobre os enfermos e cura-os no momento certo para eles. Santifica-lhes tudo o que têm de suportar. Há também amados nossos que estão fracos, alguns mui trêmulos. Abençoa-os. Enquanto a tenda está sendo desarmada, que seu ocupante observe tudo com serena alegria, pois em breve seremos "revestidos da nossa habitação celestial."(2Co 5.2). Senhor, ajuda-nos a nos libertarmos de todas as coisas terrenas. Que vivamos aqui como estrangeiros e não façamos do mundo a nossa morada, mas uma hospedaria onde ceamos e nos alojamos, na expectativa de prosseguir a jornada pela manhã. Senhor, salva os perdidos, e apresenta-nos, te rogamos, os que dentre eles se converteram mas não confessaram a Cristo. Que a igreja seja edificada por muitos que, tendo crido, são batizados no teu nome sagrado. Pedimos que multipliques os fiéis na terra. Oh, volta novamente os corações dos homens para o evangelho. Teu servo muitas vezes sente o coração pesar por cau¬sa dos que se desviam da fé. Traze-os de volta, Senhor; não permitas que Satanás arraste mais nenhuma estrela com sua cauda, mas que os luzeiros de Deus brilhem intensamente. O tu, que andas entre os sete candeeiros de ouro, aponta o pavio, abastece o óleo, e faz a luz brilhar com força e constância. Agora, Senhor, não podemos mais orar embora ainda tenhamos centenas de pedidos. Teu servo não pode mais, mas suplica que recebas esta petição contrita no trono da graça, com esta frase final: oramos no nome de Jesus Cristo, teu Filho. Amém.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Siga a Santidade



Livrando-vos da corrupção das paixões que há no mundo. 2 Pedro 1.4


Rejeite para sempre todos os pensamentos de satisfazer a carne, se você deseja viver no poder de seu Senhor ressuscitado. Habitar na corrupção do pecado é trágico para um homem que está vivo em Cristo. "Por que buscais entre os mortos ao que vive?" (Lucas 24.5.) Os vivos devem viver em um sepulcro? A vida divina dever ser sepultada no túmulo da concupiscência carnal? Como podemos participar do cálice do Senhor e, ao mesmo tempo, beber o cálice de Satanás? Certamente, você foi liberto de concupiscências e pecados visíveis. Você também escapou das armadilhas ocultas e ilusórias de Satanás? Você já escapou da indolência? Já está livre da segurança carnal? Está procurando, dia após dia, viver acima do mundanismo, da avareza e da soberba da vida? Lembre-se de que foi por esse motivo que você foi enriquecido com todas os tesouros de Deus. Não permita que todo o abundante tesouro da graça seja desperdiçado por você mesmo. Siga a santidade; ela é a coroa e a glória do crente. Uma igreja sem santidade é inútil para o mundo e não recebe apreciação da parte dos homens; é uma abominação, uma alegria para o inferno e um aborrecimento para o céu. Os piores males que foram trazidos ao mundo surgiram por intermédio de uma igreja sem santidade. Você é um sacerdote de Deus — viva de acordo com essa posição. Você é um eleito de Deus — não se associe com o pecado. O céu é a sua herança. Viva como um ser celestial e você comprovará que possui a fé verdadeira em Jesus. Não pode haver fé no coração, a menos que exista santidade no viver.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Última Devocional de David Wilkerson...




última devocional de David Wilkerson postada no site de seu ministério, ontem, 27 de abril, quando o Senhor levou esse servo para si, falecido num acidente de carro. Autor do Livro " A Cruz e o Punhal"


Mas como ele mesmo escreveu nessa devocional: "Verás que tudo era parte de meu plano. Não foi um acidente" O Senhor seja louvado!


Quando Todos Os Recursos Falham.
por David Wilkerson


Crer quando todos os recursos fracassam agrada muitíssimo a Deus e é altamente aceito por ele. Jesus disse a Tomé "Disse-lhe Jesus: Porque me viste, Tomé, creste; bem-aventurados os que não viram e creram." João 20:29 Bem aventurados os que crêem quando não existe evidência de uma resposta a sua oração. Bem aventurados aqueles que confiam mais além da esperança quando todos os meios fracassaram. Alguém chegou a um lugar de desespero, ao final da esperança e ao término de todo recurso. Um ser querido enfrenta a morte, e os médicos não dão esperança. A morte parece inevitável. A esperança se foi. Orou pelo milagre, porem, esse não aconteceu. É nesse momento quando as legiões de Satanás se dirigem a atacar sua mente com medo, ira e perguntas opressivas como "Onde está teu Deus? Você orou até não lhe restaram lágrimas, jejuou, permaneceu nas promessas e confiou" Pensamentos blasfemos penetraram em sua mente: "A oração falhou, a fé falhou. Não vou abandonar a Deus, porem não confiarei Nele nunca mais. Não vale a pena!" Até mesmo perguntas sobre a existência de Deus acometem sua mente! Tudo isso foi dispositivos que Satanás empregou durante séculos. Alguns dos homens e mulheres mais piedosos de todas as eras viveram tais ataques demoníacos. Para aqueles que passam pelo vale da sombra da morte, ouçam essas palavras: O pranto durará algumas tenebrosas e terríveis noites, mas em meio a essa escuridão logo se ouvirá o sussurro do Pai: "Eu estou contigo. Nesse momento não posso lhe dizer por que, mas um dia tudo terá sentido. Verás que tudo era parte de meu plano. Não foi um acidente. Não foi um fracasso da tua parte. Agarre-se com força. Deixe Eu te abraçar nessa hora de dor" Amado, Deus nunca deixou de atuar em bondade e amor. Quando todos os recursos falham, Seu amor prevalece: Aferre-se a sua fé. Permaneça firme em Sua Palavra. Não há outra esperança nesse mundo.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Você Oraria Assim?



Também da soberba guarda o teu servo.(Salmos 19.13)

Esta foi a oração de Davi, o homem segundo o coração de Deus (ver Atos 13.22). Se Davi precisou orar desta maneira, nós, bebês na graça divina, temos de orar muito mais! Era como se Davi estivesse dizendo: "Guarda-me ou correrei apressada e impetuosamente para o precipício do pecado". Nossa natureza má, à semelhança de um cavalo mal dominado, é tentada a afastar-se rapidamente do caminho. Que a graça coloque em nós as rédeas, para que não nos precipitemos no engano. Não é agradável imaginar o que os melhores de nós poderíamos fazer, se não houvesse os limites que o Senhor nos outorga em sua providência e em sua graça! Mesmo as pessoas mais santas precisam ser guardadas das mais vis transgressões. O apóstolo advertiu solenemente os santos contra os mais repugnantes pecados. "Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena: prostituição, impureza, paixão lasciva, desejo maligno e a avareza, que é idolatria" (Colossenses 3.5). Certamente você tropeçará, se deixar de olhar para Aquele que é capaz de guardá-lo de cair no pecado. Se o seu amor é intenso, a sua fé, constante, a sua esperança, brilhante, não diga: "Eu nunca pecarei"; pelo contrário, você deve clamar: "Não nos deixe cair em tentação". Existe muitas faíscas no coração dos melhores dos homens, faíscas capazes de acender um fogo que arde até ao inferno, a menos que Deus apague as chamas, quando esses homens caírem. Hazael disse: "Que é teu servo, este cão, para fazer tão grandes coisas?" (2 Reis 8.13.) Somos inclinados a fazer esta mesma pergunta cheia de justiça própria. Que a infinita sabedoria nos cure da tolice da autoconfiança.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Eu sou a tua salvação



Dize à minha alma: Eu sou a tua salvação. (Salmos 35.3)


Esta agradável oração será a minha súplica de hoje; porém, primeiramente ela deve instruir-me. Davi teve as suas dúvidas. Por que ele haveria de orar: "Dize à minha alma: Eu sou a tua salvação", se não estava experimentando dúvidas e temores? Preciso sentir-me encorajado, porque eu não sou o único crente que se queixa de falta de fé. Se Davi teve dúvidas, não preciso chegar à conclusão de que não sou crente, visto que também tenho dúvidas. Davi não ficou contente enquanto teve dúvidas e temores. Em vez disso, ele se dirigiu imediatamente ao trono de misericórdia para suplicar a segurança que ele valorizava mais do que o ouro. Eu também preciso buscar um senso permanente de minha aceitação no Amado. Não tenho qualquer alegria quando o amor de Cristo não está transbordando em minha alma. Davi sabia onde poderia obter segurança completa. Ele se dirigiu ao seu Deus através da oração, clamando: "Dize à minha alma: Eu sou a tua salvação". Tenho de permanecer sozinho com Deus, se desejo ter um senso evidente do amor de Jesus. Se minhas orações cessarem, meus olhos da fé se tornarão obscuros. Davi não ficaria satisfeito enquanto a sua segurança não tivesse uma origem divina. "Dize à minha alma." Nada menos do que um testemunho divino na alma satisfará o verdadeiro crente. Além disso, Davi não poderia descansar, a menos que sua segurança tivesse uma personalidade vívida ao seu redor. "Dize à minha alma: Eu sou a tua salvação." Senhor, ainda que tenhas dito isto para todos os crentes, estas palavras não significam nada, a menos que as digas para mim. Senhor, eu tenho pecado. Nem mesmo ouso pedir-Te, mas dize à minha alma: "Eu sou a tua salvação". Faze-me possuir um indiscutível, infalível e pessoal senso de que eu sou teu e de que tu és meu.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Os Eleitos de Deus



Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus ? - Romanos 8.33


Que desafio bendito! Quão incontestável ele é! Todos os pecados do crente foram lançados sobre o grande Campeão de nossa salvação e, por meio da expiação, foram removidos. Não existe qualquer pecado registrado no Livro de Deus contra o seu povo; eles estão justificados em Cristo para sempre. Quando a culpa do pecado foi retirada, o seu castigo também foi cancelado. Para o crente, não existe mais qualquer punição da parte da mão vingativa de Deus, nem mesmo um simples semblante carrancudo de juízo. O crente pode ser disciplinado por seu Pai, mas Deus, o Juiz, não tem nada a dizer ao crente, exceto: "Você está absolvido, está inocentado". O crente está completamente livre de toda a culpa e condenação do pecado. O poder do pecado também é removido. Ele pode permanecer em nosso caminho e nos inquietar com uma luta constante. O pecado, porém, é um inimigo vencido para toda alma que está unida com Jesus. Não existe pecado que o crente não possa vencer, se apenas confiar em Deus para obter a vitória. Aqueles que no céu estão vestidos de roupas brancas venceram por meio do sangue do Cordeiro e da palavra do seu testemunho (Apocalipse 12.11). Também podemos fazer isso. Nenhuma concupiscência é tão poderosa e nenhum pecado, tão entrincheirado, que não possam ser vencidos. Podemos conquistá-los pelo poder de Cristo. Crente, o seu pecado é algo condenado. Ele pode se debater e lutar, mas está condenado a morrer. Deus escreveu a sentença na fronte do pecado. Cristo o crucificou, cravando-o na cruz. Destrua o pecado agora, e o Senhor o ajudará a viver para o seu louvor. Por fim, o pecado desaparecerá com toda a sua culpa, vergonha e temor.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Quando Deus Libera seu Juízo



Então os céus serão enrolados como um rolo de pergaminho e passarão com grande ruído; eles fugirão da face daquEle que se assenta no trono, e não haverá lugar para eles. O mesmo modo de extinção dos céus nos é revelado pelo apóstolo Pedro: "O Dia de Deus, em que os céus, em fogo, se desfarão, e os elementos, ardendo, se fundirão" (2 Pe 3.12). Toda construção será subvertida por aquele elemento furioso, a ligação de todas as suas partes será destruída e todo átomo será rompido à parte dos outros. Pelo mesmo processo, "a terra c as obras que nela há se queimarão" (2 Pe 3-10). As grandiosas obras da natureza, os montes perpétuos, as montanhas que desafiaram a fúria do tempo e mantiveram-se impassíveis por tantos milhares de anos, desmoronarão em mina abrasadora. Quanto menos as obras de arte, embora de tipo mais durável, o esforço extremo da indústria humana, tumbas, pilares, arcos triunfais, castelos, pirâmides, poderão resistir ao conquistador flamejante! Tudo, tudo morrerá, perecerá, desaparecerá como um sonho do qual alguém desperta! Alguns grandes e bons homens imaginaram que assim como se exige o mesmo Poder Todo-poderoso para aniquilar as coisas quanto para criar, falar dentro ou fora do nada, assim nenhuma parte de um átomo no universo será total ou finalmente destruída. Antes, eles supõem que a última operação do fogo, que já observamos, é reduzir em vidro o que, por uma força menor, tinha sido reduzido a cinzas. Assim, no dia que Deus ordenou, toda a terra, se não os céus materiais também, sofrerão esta mudança, depois da qual o fogo não pode ter mais poder sobre os resíduos. Eles reputam que isto está insinuado pela expressão na revelação feita ao apóstolo João: "E havia diante do trono um como mar de vidro, semelhante ao cristal" (Ap 4.6). Por ora, não podemos afirmar ou negar tal idéia, mas saberemos mais adiante. Se é inquirido por zombadores, por filósofos insignificantes, tomo estas coisas podem ser? De onde viria tamanha quantidade de fogo que consumiria os céus e toda a terra? Primeiramente, nós os lembraríamos que esta dificuldade não é peculiar ao sistema cristão. A mesma opinião é quase universalmente mantida entre os pagãos tolerantes. Mas, em segundo lugar, é fácil responder, mesmo com nosso conhecimento pequeno e superficial das coisas naturais, que há depósitos abundantes de fogo prontamente preparados e armazenados para o Dia do Senhor. Quão rápido um cometa, comissionado por Ele, pode deslocar-se das regiões mais distantes do universo? E se ele se dirigisse à terra em seu retorno do sol, quando é algumas milhares de vezes mais quente que uma bala de canhão incandescente, quem não perceberia qual seria a conseqüência imediata? Mas para não irmos tão alto quanto aos céus etéreos, não poderiam os mesmos raios que dão brilho ao mundo, se ordenados pelo Senhor da natureza, trazer ruína e destruição absolutas? Ou para não irmos mais longe que o próprio globo, quem sabe que enormes reservatórios de fogo líquido estão contidos, de século em século, nas entranhas da terra? Etna, Hecla, Vesúvio e todos os outros vulcões que arrojam chamas e brasas de fogo; que são eles senão as provas e bocas dessas fornalhas ardentes, e ao mesmo tempo as provas de que Deus tem em prontidão meios para cumprir sua palavra? Se observássemos não mais que a superfície da terra e as coisas que nos cercam por todos os lados, é muito certo (como milhares de experiências provam, além da possibilidade de negação) que nós, nós mesmos, nosso corpo inteiro, estamos cheios de fogo, como também tudo o que nos rodeia. Não é fácil tornar este fogo etéreo visível ao olho nu e produzir desse modo os mesmos efeitos na matéria combustível, que é produzida pelo fogo culinário? Deus não precisa mais que soltar essa cadeia secreta por meio da qual este agente irresistível está agora preso e acha-se aquiescente em cada partícula da matéria? E quão rápido a estrutura universal se partiria em pedaços e envolveria tudo em uma ruína comum!

quinta-feira, 14 de abril de 2011

O Que Permanece



Para que as coisas que não são abaladas permaneçam. Hebreus 12.27

Temos muitas coisas em nossa possessão que podem ser abaladas. É tolice para o crente depender dessas coisas, visto que não existe nada estável neste mundo. Mas temos certas coisas que não podem ser abaladas. Se as coisas abaláveis fossem todas removidas, você poderia obter consolação das coisas inabaláveis, que permanecerão. Não importa quais tenham sido as suas perdas, você desfruta de uma salvação presente. Você permanece aos pés da cruz de Cristo, confiando nos méritos do precioso sangue de Jesus. Nenhuma subida ou queda dos mercados pode interferir na salvação que você possui em Cristo. Nenhuma falência e nenhuma ruína financeira podem tocar nessa salvação. Você é um filho de Deus. Nenhuma mudança de circunstâncias pode roubar-lhe a salvação. Se você for despojado de muitos bens e cair em pobreza, pode afirmar: "Deus ainda é meu Pai. Na casa de meu Pai há muitas moradas; portanto, não ficarei perturbado". Outra bênção permanente é o amor de Jesus Cristo. Aquele que é Deus e homem o ama com todo o vigor de sua natureza afetiva, e nada pode alterar isso. Nada deste mundo inquieta o homem, que pode cantar: "O meu amado é meu, e eu sou dele" (Cântico dos Cânticos 2.16). Não podemos perder nossa herança mais valiosa. Sempre que os problemas surgirem, permaneçamos firmes. Mostremos que não somos criancinhas que se abalam por aquilo que acontece nesta época fugaz. Nossa pátria é a terra de Emanuel, e nossa esperança está além do céu. Portanto, calmos como o oceano no verão, veremos a destruição de todas as coisas da terra e ainda nos regozijaremos no Deus de nossa salvação.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Oh! Opróbio da Humanidade




Nunca houve alguma criatura tão perversa como o homem. As próprias bestas são melhores do que ele, porque o homem tem os piores atributos delas e nenhum dos seus melhores. Ele tem a ferocidade do leão sem sua nobreza; tem a teimosia de um asno sem sua paciência; tem toda a gula devoradora de um lobo, sem a sabedoria de evitar as armadilhas. Ele é um abutre ávido por cadáver, porém nunca está satisfeito; ele é a própria serpente com o veneno de áspide debaixo de sua língua, porém expele seu veneno tanto perto como longe. Ah, se você julgasse a natureza humana por sua forma de tratar a Deus, verdadeiramente reconheceria que é demasiada má para poder ser remendada, e que é necessário ser feita de novo. Novamente, há outro aspecto sobre o qual podemos considerar a malignidade da natureza humana: o seu orgulho. Está é a própria frase que demonstra a maldade do homem - que ele é tão orgulhoso. Amado, o orgulho está entrelaçado na própria trama e urdume de nossa natureza, e não nos desfaremos dele até que sejamos envoltos em nosso sudário. É surpreendente que quando estamos em nossas orações - quando tentamos fazer uso de expressões humildes, somos denunciados pelo orgulho. Me aconteceu isto outro dia, quando me encontrava de joelhos, fazendo uso de uma expressão como esta: "Oh Senhor, me aflijo diante de Ti; oxalá não tivesse sido tão pecador como tenho sido. Oh, se nunca me revoltasse e rebelasse como tenho feito". Aí estava o orgulho; porque, quem sou eu? Por que me lamentava? Eu deveria saber que eu era tão pecador que não era anormal ter me extraviado anteriormente. A maravilha era que eu não tinha chegado a ser tão mal devido a Deus, e não devido a mim mesmo. De forma que quando tentamos ser humildes, podemos estar imprudentemente precipitando no orgulho. Que coisa estranha é o ver um tão culpado e miserável pecador orgulhoso de sua moralidade!; e apesar disto, é algo que encontramos todos os dias. Um homem que é um inimigo de Deus, orgulhoso de sua honestidade, e não obstante roubando a Deus; um homem orgulhoso de sua castidade, e todavia se olhamos para os seus pensamentos, eles estão cheios de lascívia e impureza; um homem orgulhoso do louvor de seus companheiros, enquanto ele próprio é censurado por sua consciência e pelo Deus Todo-Poderoso. É uma coisa espantosa e estranha pensar que o homem possa ser orgulhoso, quando ele não tem nada de que se ufanar. Um pedaço de barro vivo e animado - poluído e corrompido, um inferno vivente, e contudo orgulhoso. Eu, um filho bastardo daquele que roubara o jardim de ouro de seu Mestre, daquele que se desviou e não quis ser obediente; daquele que desprezou tudo quanto tinha pelo vil valor de uma maça !; e ainda assim orgulhoso de minha ancestralidade ! Eu, que vivo da caridade diária de Deus, orgulho de minha riqueza, quando não tenho um centavo para me abençoar, a menos que Deus decida dá-lo a mim ! Eu, que vim nu a este mundo e nu sairei dele ! Eu, orgulhoso de minhas riquezas - que coisa estranha ! Eu, um novato selvagem, um ignorante que nada sabe, orgulhoso de minha sabedoria ! Oh, que coisa estranha é que esse néscio chamado homem se entitule a si mesmo de doutor, e se faça mestre de todas as artes quando não o é de nenhuma, e é muito mais tolo quando crê que sua sabedoria alcançou o mais alto grau. E oh, o mais estranho de tudo é que este homem que tem um coração enganoso - cheio de todos os tipos de concupiscências, e adultério, idolatria, e luxuria, se atreva a dizer que é uma excelente pessoa, e que se ensoberbeça crendo que, porque reúne algumas boas qualidades, é digno da veneração de seus semelhantes, se não da consideração do Altíssimo.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Amor Mais Forte que a Morte


Se é a mim, pois, que buscais, deixai ir estes.- João 18.8


O minha alma, observa o cuidado que Jesus manifestou, mesmo em sua hora de provação, para com as suas ovelhas! O amor que O dominava se mostrou forte até na morte. Ele se entregou ao inimigo, mas interpôs uma palavra de poder a fim de livrar seus discípulos. No que diz respeito a Ele mesmo, como uma ovelha diante de seus tosquiadores, Ele se manteve calado e não abriu a boca (ver Isaías 53.7). No entanto, por causa dos seus discípulos, o Senhor Jesus falou com energia poderosa. Isto é amor — constante, altruísta e fiel. Entretanto, neste versículo existe mais do que podemos ver a princípio. Não encontramos nestas palavras a própria alma e espírito da expiação? O Bom Pastor entrega a sua vida pelas ovelhas (ver João 10.11) e, por isso, suplica que elas possam ir em liberdade. O Fiador é preso; a justiça exige que vão embora aqueles em favor dos quais Ele é o Substituto. Em meio à servidão no Egito, a voz refine como uma palavra de poder: "Deixai ir estes" (ver Êxodo 9.1). Os redimidos têm de sair livres da escravidão ao pecado e a Satanás. Em cada cela da prisão do desespero, ecoa o som: "Deixai ir estes". Satanás ouve a voz bem conhecida e retira o pé do pescoço dos pecadores. A morte ouve a mesma voz, e o sepulcro abre suas portas, a fim de permitir que os mortos se levantem. O caminho dos redimidos é um caminho de progresso, santidade, triunfo e glória; e ninguém ousará impedi-los de avançar nesse caminho. "Ali não haverá leão, animal feroz não passará por ele, nem se achará nele" (Isaías 35.9) "A corça da manhã" atraiu para si mesma os caçadores cruéis; agora, as corças mais tímidas do campo podem alimentar-se em paz entre os lírios do amor de seu Senhor. O furor da ira de Deus caiu sobre a cruz do Calvário, e os peregrinos de Sião nunca mais serão atingidos pelos raios da vingança. Venha e se regozije na imunidade que o Redentor lhe assegura e bendiga o nome dEle, neste dia e em todos os dias.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Chegue Até ao âmago da Palavra


Se temos pedido a orientação do Espírito Santo, segue-se que estaremos dispostos a usar todos os meios e ajudas para entendermos as Escrituras. Quando Filipe perguntou ao eunuco etíope se este entendia a profecia de Isaías, o eunuco respondeu: "Como poderei entender, se alguém não me explicar?" Em seguida, Filipe subiu à carruagem e abriu-lhe a Palavra do Senhor. Alguns, sob o pretexto de estar sendo ensinados pelo Espírito Santo, se recusam a ser instruídos por livros ou por homens. Essa atitude não honra ao Espírito de Deus; pelo contrário, desrespeita-O, porque se Ele dá a alguns dos seus servos mais luz do que dá a outros — e é claro que Ele dá — esses estão obrigados a transmitir essa luz aos outros, e usá-la para o bem da igreja. Se, porém, o restante da igreja se recusa a receber essa luz, com que propósito o Espírito de Deus a deu? Nesse caso, haveria a sugestão de que há algum erro na dispensação dos dons e das graças, que é dirigida pelo Espírito Santo. Não pode ser assim. É do beneplácito do Senhor Jesus Cristo dar mais conhecimento e entendimento da sua Palavra a alguns dos seus servos do que a outros, e nossa parte é aceitar com alegria o conhecimento que Ele dá, da maneira que Ele quer dá-lo. Seria muita iniqüidade nossa dizermos: "Não queremos os tesouros celestiais que existem em vasos de barro. Se Deus nos der o tesouro celestial com a sua própria mão, nós o aceitaremos, mas não através de vasos de barro. Pensamos que somos suficientemente sábios, com mentalidade celestial, e muito espirituais para dar valor às jóias quando estão colocadas em vasos de barro. Não queremos ouvir a ninguém, e não queremos ler algo além da Bíblia, nem queremos aceitar alguma luz a não ser aquela que passa por uma fenda em nosso próprio telhado. Não queremos ver com a claridade da vela de outro; preferimos permanecer na escuridão". Irmãos, não caiamos em semelhante insensatez. Se a luz vier da parte de Deus, mesmo que seja trazida por uma criança, nós a aceitaremos com alegria. Se algum dos servos dEle, seja Paulo, ou Apolo, ou Cefas, tiver recebido luz, eis que "todas as coisas são vossas, e vós, de Cristo, e Cristo, de Deus"; aceite, portanto, a luz que Deus acendeu, e peça graça suficiente para focalizar essa luz na Palavra, de modo que, ao lê-la, você possa entendê-la. Não quero dizer muito mais a respeito disso, mas gostaria de fazê-lo sentir essas verdades. Você tem a Bíblia em casa, eu sei; você não gostaria de ficar sem a Bíblia; e pensaria que é um pagão, se não a tivesse. Você tem a Bíblia e talvez ela seja muito bem encadernada, um exemplar de aparência excelente; as páginas não foram muito viradas nem gastas, e não correm tal risco, porque apenas saem aos domingos para tomar o ar, e durante o restante da semana ficam guardadas junto aos lenços perfumados de alfazema. Você não lê a Palavra, não a perscruta, e como poderá esperar que receberá a bênção divina? Se não vale a pena escavar para achar o ouro celestial, não há a probabilidade de descobri-lo. Várias vezes já lhe falei que escrutinar as Escrituras não é o caminho da salvação. O Senhor tem dito: "Crê no Senhor Jesus Cristo, e serás salvo". Mesmo assim, a leitura da Palavra freqüentemente leva, assim como o ouvir da Palavra, à fé, e a fé traz a salvação; porque a fé vem pelo ouvir, e a leitura é um tipo de ouvir. Enquanto você procura saber o que é o evangelho, pode ser do agrado de Deus abençoar a sua alma. Mas que quantidade inferior de leitura alguns de vocês dedicam às suas Bíblias! Não quero dizer nada que seja demasiadamente severo por não ser rigorosamente verdadeiro — que falem suas próprias consciências — mas não deixo de tomar a liberdade de perguntar: Não é verdade que muitos de vocês lêem a Bíblia de maneira muito apressada — só um pouquinho, e saem correndo? Alguns de vocês não se esquecem, pouco tempo depois, de tudo quanto leram, perdendo até mesmo o pouco efeito que parecia ter? Quão poucos de vocês estão resolutos no sentido de chegar até ao âmago da Palavra, ao seu suco, à sua vida, à sua essência, e a beber do seu significado! Se você não fizer assim, digo-lhe, de novo, que a sua leitura é leitura miserável, leitura morta, leitura sem proveito; não é leitura de modo algum, e até o nome de leitura seria impróprio. Que o Espírito Santo lhe dê arrependimento quanto a este assunto.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Deus Zeloso


O SENHOR é Deus zeloso. Naum 1.2 Ó crente, o seu Senhor é bastante zeloso em relação ao seu amor para com Ele. O Senhor o escolheu? Por isso, não pode suportar que você escolha outrem. O Senhor o comprou com o seu próprio sangue? Ele não pode suportar você que pense que pertence a si mesmo ou a este mundo. O Senhor o amou com um amor tão profundo que não ficaria no céu sem você. O Senhor não pode suportar que algo permaneça entre o amor de seu coração e Ele mesmo. Ele é muito zeloso de sua confiança nEle; não permitirá que você confie num braço de carne. Ele não suporta que você cave cisternas rotas, quando a fonte transbordante está sempre à sua disposição. E, quando transferimos nossa dependência para outro, quando contamos com nossa própria sabedoria ou com a sabedoria de um amigo — pior que tudo: quando confiamos nas coisas que fazemos — desagradamos o Senhor, que, por sua vez, nos disciplina, a fim de trazer-nos de volta a Si mesmo. O Senhor é também bastante zeloso em relação à nossa companhia. Não deve haver qualquer outra pessoa com quem conversamos mais do que com Jesus. Permanecer somente nEle — isto é verdadeiro amor. Mas ter comunhão com o mundo, encontrar consolo suficiente em nossas consolações carnais, preferir o convívio de nossos irmãos em Cristo à comunhão com Jesus — tudo isto equivale a entristecer nosso zeloso Senhor. O Senhor Jesus fica feliz quando permanecemos nEle e desfrutamos de constante comunhão com Ele. Muitas das provações que experimentamos removem o apego de nosso coração às pessoas e o fixa mais intimamente no Senhor. Este zelo, que trabalha para nos manter perto de Cristo, deve ser uma consolação para nós. Se Ele nos ama sobremaneira, a ponto de se preocupar deste modo com o nosso amor, podemos ter certeza de que Ele não permitirá que coisa alguma nos prejudique e nos protegerá do mal de nossos inimigos. Oh! que tenhamos graça, neste dia, para manter nosso coração em sagrada castidade tão-somente para o nosso Amado, fechando os nossos olhos, com zelo santo, para as fascinações do mundo!

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Pesados Pela Palavra


É bom que nos pesemos freqüentemente na balança da Palavra de Deus: “Pesado fostes na balança e achado em falta”(Dn 5.27). Você pode descobri que ler, a cada dia, um dos salmos de Davi é um exercício santificador. Enquanto medita em cada versículo, pergunte: “Eu posso dizer isto? Tenho os mesmos sentimentos que Davi? Meu coração tem sido quebrantado por causa do pecado, assim como o de Davi, quando ele escreveu seus salmos de arrependimento? Na hora da aflição, minha alma tem estado cheira de verdadeira confiança assim como a dele, quando contou sobre as misericórdias de Deus na caverna de Adulão ou em Em-Gedi? Eu tomo o cálice da Salvação e invoco o nome do Senhor?” Enquanto você lê a Palavra de Deus, pergunte a si mesmo o quanto está conformado a semelhança de Cristo. Esforce-se para descobrir se possui a humildade, a ternura e o espírito de amabilidade que o Senhor Jesus demonstrou freqüentemente. Depois, leias as epístolas, a fim de perceber até que ponto você pode se identificar com o apóstolo Paulo no que ele disse a respeito de sua experiência. Você já clamou, como fez o apóstolo: “Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo dessa morte?” (Rm 7.24). Você já teve o senso de humilhação própria? Você tem visto a si mesmo como o principal dos pecadores e o menor de todos os santos? Você pode se unir ao apóstolo Paulo e dizer: Para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro” (Fl 1.21)? Se lermos a Palavra de Deus, como um teste de nossa condição espiritual, teremos boas razões para dizer: “Senhor, eu sinto que nunca estive aqui antes. Oh, traze-me para cá! Dá-me verdadeiramente arrependimento, tal como este sobre o qual li. Dá-me fé genuína, zelo ardente e amor fervoroso. Concede-me a graça da humildade. Torna-me mais semelhante a Jesus. Nunca permitas que eu seja encontrado em falta, quando pesado na balança do santuário, para que assim não seja encontrado nas balanças do Juízo.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Ele Nos Amou Primeiro


Não existe outra luz neste mundo, exceto aquela que procede do sol; também não existe, no coração, verdadeiro amor para com Jesus, senão aquele amor que vem dEle mesmo: “Nós amamos porque Ele nos amou primeiro” (1Jo 4.19). Esta é uma verdade inalterável: nós amamos a Deus tão-somente porque Ele nos amou primeiro. Nosso amor para com Ele é o belíssimo fruto do amor dEle para conosco. Qualquer pessoa pode sentir uma admiração fria ao estudar as obras de Deus. A chama do amor só poder ser acendida no coração por meio do Espírito Santo de Deus. Que maravilha é, pessoas como nós, serem levadas a amar Jesus! Quão maravilhoso é o fato de que, embora tenhamos nos rebelado contra Deus, Ele nos buscou e nos atraiu de volta por meio de uma demonstração de amor tão admirável. Nunca teríamos o menor grau de amor para com Deus, se este amor não tivesse sido implantado em nosso coração por meio da agradável semente de seu amor para conosco. Portanto, o amor tem com seu progenitor o amor de Deus derramado em nosso coração. Mas, depois de haver sido gerado por Deus, esse amor precisa ser nutrido por Ele. O amor é uma planta exótica, não florescerá naturalmente no coração humano. Tem de ser regada do céu. O amor para com Jesus é uma flor de natureza delicada. Se recebesse apenas a nutrição que pode ser extraída da tocha de nosso coração, logo pereceria. Mas, visto que o amor procede do céu, ele tem de ser nutrido pelo pão celestial. Ele não pode existir no deserto, a menos que seja nutrido pelo maná que vem do alto. O amor tem de se alimentar de amor. A alma e a vida de nosso amor para com Deus é o amor dEle para conosco. Eu te amo, Jesus, mas não com meu amor, Pois não tenho amor para Te dar; Eu Te amo, Senhor, mas todo o amor é teu. Eu vivo, Senhor, para Te amar. Sou como nada e me alegro em dizer: Sou vazio, perdido e mergulhado em teu Ser.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Renova em Mim um Espírito Reto


Renova dentro de mim um espírito inabalável. (Sl 51.10)


Um crente que caiu em pecado, se há resquício de vida nele, gemerá por restauração. Esta restauração exige a mesma atividade da graça manifestada na conversão. Naquela ocasião, precisávamos de arrependimento; na restauração, o arrependimento certamente é necessário. Na conversão, precisávamos de fé, a fim de que pudéssemos ir a Cristo; na restauração, somente a mesma fé pode nos trazer de volta ao Senhor Jesus. Na conversão, queríamos uma palavra do Altíssimo, dos lábios do Amado, para acabar com nossos temores; logo descobriremos que, estando agora sob o sentimento de pecado presente, precisamos da mesma palavra. Nenhum homem pode ser renovado sem uma manifestação do poder do Espírito Santo, uma manifestação tão verdadeira e autêntica como a que ele teve na conversão, porque a renovação é uma obra poderosa, e a carne e o sangue estão tão envolvidos agora como sempre estiveram. Ó Crente, permita que sua fraqueza pessoal seja um argumento para fazê-lo orar sinceramente a seu Deus, suplicando-Lhe ajuda. Lembre-se: quando Davi se sentiu incapaz, ele não cruzou os braços nem calou a boca; ao invés disto dirigiu-se apressadamente ao trono da graça e clamou: "Renova dentro de mim um espírito inabalável" (Salmos 51.10). Não permita que lhe faça dormir, a doutrina que afirma ser você, desamparado, incapaz de agir; mas, faça com que este versículo se torne um lema a impulsioná-lo, com extraordinária prontidão, a buscar o grande Ajudador de Israel. "Senhor, renova dentro de mim um espírito inabalável". Aquele que ora sinceramente a Deus, pedindo-Lhe que faça isso, provará sua honestidade por utilizar os meios pelos quais Deus age. Gaste muito tempo em oração. Viva na Palavra de Deus. Mortifique as concupiscência que o afastam do Senhor. Tenha o cuidado de manter-se em vigilância contra futuras manifestações do pecado. Assente-se à beira do caminho e prepare-se para quando o Senhor Jesus passar. Reconheça que todo o poder tem de vir do Senhor Jesus; não cesse de clamar: "Renova dentro de mim um espírito inabalável".

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Mantenha o Fogo Aceso


O fogo arderá continuamente sobre o altar; não se apagará.(Levítico 6.13)

Mantenha o altar da oração particular sempre aceso. Isto é a própria vida da piedade genuína. O santuário e altares da família tomam daqui, o seu fogo; portanto, que este esteja bem aceso. A devoção particular é a essência, a evidência e o barômetro da religião vital e prática. Neste altar, queime a gordura dos seus sacrifícios. Se possível, permita que seus momentos de oração particular sejam regulares, freqüentes e imperturbáveis. A oração eficaz é muito valiosa. Você não tem assuntos em favor dos quais deve orar? Quero sugerir-lhe a igreja, o ministério, a sua própria alma, seus filhos, seus parentes, seus vizinhos, sua pátria, a causa de Deus e a verdade em todo o mundo. Devemos examinar a nós mesmos quanto a este importante assunto. Engajamo-nos em oração particular com indiferença? O fogo da devoção privada está ardendo com pouca intensidade em nosso coração? As rodas da carruagem arrastam-se pesadamente? Se isto é verdade, acautele-se: é um sinal de decadência. Sigamos em pranto e pecamos a Deus um espírito de graça e de súplica. Separemos momentos especiais para oração extraordinária. Pois, se as cinzas da conformidade com o mundo abafarem este fogo, o fogo do altar da família será ofuscado e a nossa influência tanto no mundo como na igreja será diminuída. Este versículo também se aplica ao altar do coração. Este é realmente um altar de ouro. Deus aprecia ver o coração de seus filhos ardendo para com Ele mesmo. Ofereçamos a Deus nosso coração, ardendo de amor e sedento por sua graça, a fim de que o fogo nunca se apague. O fogo não arderá continuamente, se o Senhor não o preservar aceso. Muitos adversários tentarão extingui-lo, mas se a mão invisível entornar nele o óleo sagrado, ele queimará mais alto e mais alto. Usemos as Escrituras para ser o combustível do fogo de nosso coração; elas são brasas vivas. Ouçamos sermões, mas, acima de tudo, permaneçamos muito tempo a sós com Jesus.

quinta-feira, 31 de março de 2011

Alegria


Com efeito, grandes coisas fez o SENHOR por nós; por isso, estamos alegres. (Sl 126.3)


Infelizmente, muitos crentes são propensos a olhar para o lado obscuro de todas as coisas e a gastar muito tempo pensando no que eles têm passado, em vez de pensar no que Deus tem feito por eles. Faça-lhes perguntas sobre as impressões deles a respeito da vida cristã, e descreverão seus permanentes conflitos, suas profundas aflições, suas tristes adversidades e a pecaminosidade de seus corações, sem qualquer referência à misericórdia e à ajuda que Deus lhes tem dado. No entanto, um crente cuja alma se encontra em estado saudável se apresentará com alegria e dirá: "Falarei não a respeito de mim mesmo, e sim a respeito da honra de meu Deus. Ele me tirou 'de um poço de perdição, de um tremedal de lama; colocou-me os pés sobre uma rocha e me firmou os passos. E me pôs nos lábios um novo cântico, um hino de louvor ao nosso Deus' (Salmos 40.2,3). O Senhor tem feito grandes coisas por mim; por isso, estou alegre". O relato de experiências como estas é o melhor que todo filho de Deus pode oferecer em resposta. E verdade que sofremos provações, mas também é verdade que somos libertos delas. E verdade que temos nossa depravação, e pesarosamente sabemos disto, mas igualmente é verdade que temos um Salvador todo-suficiente, que vence estas corrupções e nos livra de seu domínio. Ao olharmos para trás, seria errado negar que temos estado no Pântano do Desânimo, e que temos nos arrastado pelo Vale da Humilhação, mas também seria impiedade esquecer que temos passado por eles com segurança e proveito. Não temos permanecido neles, graças ao nosso poderoso Ajudador e Líder que nos trouxe a um lugar espaçoso (ver Salmos 66.12). Quanto mais profundos forem os nossos problemas, tanto mais elevada será nossa gratidão a Deus, que nos conduziu através de todos eles e nos preservou até agora. Nossa tristeza não pode estragar a melodia de nosso louvor; nós o consideramos o tom da música de nossa vida "Com efeito, grandes coisas fez o SENHOR por nós; por isso, estamos alegres".

sexta-feira, 25 de março de 2011

Aperfeiçoado por Meio do Sofrimento


Embora sendo Filho, aprendeu a obediência velas coisas que sofreu - Hebreus 5.8


O Capitão de nossa salvação foi aperfeiçoado por meio do sofrimento. Portanto, nós que somos pecadores e imperfeitos não podemos nos admirar, se também formos chamados a enfrentar sofrimentos. O Cabeça será coroado com espinhos, e os outros membros do corpo serão embalados no agradável colo da tranqüilidade? Cristo tem de passar pelo oceano de seu próprio sangue, a fim de ganhar a coroa, e nós caminharemos em direção ao céu calçados com sandálias de prata? Não, a experiência de nosso Senhor nos ensina que o sofrimento é necessário e o verdadeiramente nascido de novo, filho de Deus, não deve e não escaparia dele, caso pudesse. Entretanto, existe um pensamento reconfortante no fato de que Cristo foi "aperfeiçoado" pelas coisas que sofreu: Ele pode demonstrar completa simpatia para conosco. Cristo não é um sumo sacerdote que não se comove pelos sentimentos de nossa fraqueza (ver Hebreus 4.15). Nesta simpatia de Cristo, encontramos um poder sustentador. Um dos primeiros mártires disse: "Eu posso suportar tudo, pois Jesus sofreu, e agora, Ele sofre em mim. Ele simpatiza comigo, e isto me faz forte". Crente, aproprie-se deste pensamento em todos os momentos de aflição. Permita que esta verdade a respeito de Jesus o fortaleça, à medida que você segue os passos dEle. Encontre um estímulo revigorante na simpatia de Jesus. Lembre-se de que o sofrimento é uma honra. Sofrer por causa de Cristo é uma glória. Os apóstolos se regozijaram por haverem sido considerados dignos de sofrerem por causa de Jesus. O Senhor nos dará graça para sofrermos por e com Cristo. As jóias de um crente são as suas aflições. As insígnias dos reis que Deus ungiu são os problemas, as tristezas e as aflições deles. Portanto, não evitemos o ser honrados e exaltados. A dor nos exalta e os problemas nos elevam. "Se perseveramos, também com ele reinaremos" (2 Timóteo 2.12).

quinta-feira, 24 de março de 2011

Cuidado com o beijo do Mundo


Com um beijo trais o Filho do Homem? – ( Lc 22.48 )


O s beijos de um inimigo são enganosos. Esteja em alerta quando o mundo lhe mostrar uma face amável, pois ele há de traí-lo com um beijo, assim como o fez ao seu Senhor. Sempre demonstra grande reverência pelo cristianismo, o homem que está prestes a apunhalá-lo. Acautele-se da hipocrisia disfarçada que é o escudeiro da heresia e da infidelidade. Reconhecendo a poder de engano da impiedade, seja sábio como as serpentes para detectar e evitar os desígnios do inimigo. O jovem destituído de entendimento foi levado ao erro pelo beijo da mulher estranha (ver Provérbios 7.13). Que em todo este dia a sua alma esteja tão graciosamente instruída, que "o agradabilíssimo falar" do mundo não terá qualquer efeito sobre você. Espírito Santo, não permita que eu, um débil filho de homem, seja traído com um beijo! O que acontecerá, se você se tornar culpado do mesmo pecado maldito que Judas Iscariotes — o filho da perdição — (ver João 17.12) cometeu? Você foi batizado em nome do Senhor Jesus; é membro da manifesta igreja dEle e participa da Ceia do Senhor. Tudo isto representa os muitos beijos dos seus lábios. Você é sincero neles? Se eu não for sincero, sou um vil traidor. Você vive no mundo de maneira tão descuidada como vivem as outras pessoas e, apesar disso, confessa ser um seguidor de Jesus? Se isto é verdade, você expõe a religião ao ridículo e conduz homens a falar mal sobre o nome santo pelo qual é chamado. Com certeza, você está agindo de modo incoerente. Está sendo um Judas. Seria melhor você nunca ter nascido (ver Marcos 14.21). Eu sou fiel nesta questão? Então, Senhor, mantém-me assim. O Senhor, torna-nos sinceros e verdadeiros. Preserva-nos de todo caminho falso. Nunca permita que venhamos a trair nosso Salvador. O Jesus, nós Te amamos. E, embora Te entristeçamos com freqüência, desejamos permanecer fiéis até à morte. O Senhor, guarda-me de professar seguramente minha fé e depois cair no lago de fogo, por ter traído meu Mestre com um beijo.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Avivamento


"... será o orvalho da tua mocidade". O evangelho é vitorioso porque Cristo tem o orvalho de Sua mocidade. Sempre houve líderes entre os homens. Quando esses líderes eram jovens e fortes, inspiravam os homens com coragem. Então esses líderes envelhecem. Quando estão velhos, não podem mais liderar os homens nas batalhas. O mesmo não acontece com Jesus Cristo. Ele ainda tem o orvalho de Sua mocidade. "Jesus Cristo ontem e hoje é o mesmo, e o será para sempre" (Heb. 13:8). Ele nunca envelhecerá. Nosso líder sempre é um Cristo jovem. Cristo era "sobre todos, Deus bendito para todo o sempre" (Rom. 9:5) em Sua mocidade. Cristo foi então revestido do poder onipotente de Deus. Ele é o mesmo agora. Ele sempre terá o orvalho de Sua mocidade. (I). Cristo também tem o orvalho de Sua mocidade na questão de doutrina. Outras religiões podem começar muito bem. À medida que passam os anos, essas outras religiões muitas vezes findam. A religião cristã é muito diferente. É tão nova agora quanto o era quando começou. É tão poderosa agora quanto o era quando Paulo a pregou em Atenas ou quando Pedro a pregou em Jerusalém. Centenas de anos se passaram, mas o cristianismo não é uma religião velha. Muitas religiões vieram e se foram desde que o cristianismo começou. Pessoas idosas que há muito tempo conhecem e amam a Cristo, consideram-nO tão precioso quanto quando eram jovens. Elas sabem que Cristo ainda tem o orvalho de Sua mocidade. (II). Encoraja-nos saber que não pregamos uma religião ultra¬passada. Pregamos uma religião que ainda conserva o orvalho de sua mocidade. A mesma religião que pôde salvar três mil pessoas no dia de Pentecoste pode salvar a mesma quantidade de pessoas hoje. Prego doutrina antiga, mas ela é tão nova quanto o era quando foi revelada dos céus. Minha espada é velha, mas não está enferrujada. Não há fraqueza alguma em minha espada. O evangelho tem hoje o mesmo poder que tinha quando ele era jovem. Pedro pregou quando o evangelho era jovem. Muitos pregadores o pregam agora, e Deus lhes dá o mesmo poder que deu a Pedro no princípio. Paulo pregou quando o evangelho era jovem. Muitos como Paulo pregam agora. Timóteo defendia a Palavra de Deus. Muitos como Timóteo defendem a Palavra de Deus agora. O Espírito Santo operou por meio de Pedro, Paulo e Timóteo. O Espírito Santo continua agindo por meio daqueles que pregam e ensinam a Palavra de Deus hoje. (III). O povo de Cristo acha difícil crer que Cristo ainda tem o orvalho de Sua mocidade. Ele acha que os dias de grandes avivamentos, quando muitas pessoas foram convertidas, já passaram. Nossa incredulidade nos faz pensar que nunca mais veremos coisas extraordinárias. Como somos tolos! Cristo ainda tem o orvalho de Sua mocidade. Ele ainda tem o Espírito Santo de forma ilimitada. Ele deu Seu Espírito Santo a milhares de pessoas. Ele sempre dará Seu Espírito Santo àqueles que vêm a Ele em arrependimento e fé. Por que, então, as pessoas estão cansadas do evangelho se ele ainda tem o orvalho de sua mocidade? Às vezes é porque o evangelho não vem como o orvalho. O evangelho freqüentemente é pregado de uma forma muito apática. Quando é pregado assim, não tem nenhuma utilidade para os filhos de Deus. Quando o evangelho é pregado com frescor e poder, o povo de Deus nunca se cansa dele. Há um permanente orvalho e frescor envolvendo a pregação poderosa. (IV). Se Cristo tem o orvalho de Sua mocidade, Seus ministros devem pregar Sua palavra com seriedade. A fé inabalável fará com que um homem pregue poderosamente. Graças a Deus ainda há homens que permanecem firmes na obra de Cristo. Eles pregam como os apóstolos. Cristo não está sem Suas testemunhas hoje. Ele tem o orvalho de Sua mocidade. Vira o dia em que aqueles que hoje são desconhecidos aparecerão para falar corajosamente em nome de Cristo. Supliquem a Cristo para que Seu povo possa ser voluntário no dia de Seu poder. Orem para que Cristo sempre mantenha o orvalho de Sua mocidade. Os cristãos devem lutar por Cristo, seu Rei. Ele ainda é novo e jovem. Se vocês são jovens, deixem que o entusiasmo de sua mocidade permaneça em vocês. Se vocês são mais velhos, deixem que o entusiasmo de sua mocidade volte a vocês. Se Cristo tem o orvalho de Sua mocidade, vocês também devem servi-lO com energia vigorosa. Tentem sertão sérios no serviço de Cristo quanto eram quando O conheceram no princípio. Que Deus possa transformar muitos pecadores em voluntários. Que Ele possa trazer muitos pecadores a Seus pés. Ele prometeu que Seu povo "se apresentará voluntariamente no dia do teu poder."

terça-feira, 22 de março de 2011

A Humildade Precede a Honra


A humildade de alma sempre traz uma bênção consigo. Se esvaziarmos nosso coração do egoísmo, Deus nos encherá com o seu amor. “A humildade precede a honra” (Pv 15.33). Aquele que deseja comunhão íntima com Cristo precisa recordar-se desta palavra do Senhor: "O homem para quem olharei é este: o aflito e abatido de espírito e que treme da minha palavra" (Isaías 66.2). A mais doce comunhão com os céus é desfrutada somente por almas humildes. Deus não rejeitará qualquer bênção a espíritos completamente humildes. "Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus" (Mateus 5.3). Todo o tesouro de Deus será dado à alma que é humilde o suficiente para recebê-lo, sem tornar-se orgulhosa por causa disso. Deus nos abençoa até à medida em que será seguro para Ele fazê-lo. Se não recebemos determinada bênção, isto acontece porque não é seguro para nós possuirmos tal bênção. Se nosso Pai celestial permitisse que nossos espíritos ainda não humilha­dos recebessem determinada vitória em nossa guerra santa, ergueríamos a coroa por nós mesmos. Por isso, ao enfrentarmos um novo inimigo, somos derrotados. Quando um crente é sin­ceramente humilde e não se aventura a tocar em qualquer grão do louvor, não há limites para o que Deus fará na vida desse crente. A humildade nos torna prontos para sermos abençoa­dos pelo Deus de toda graça; também nos capacita a nos relacionarmos eficientemente com nosso próximo. A verdadei­ra humildade é uma flor que adornará qualquer jardim; é uma erva com a qual podemos temperar qualquer prato de vida. Quer na oração, quer no louvor, quer no sofrimento, quer no traba­lho de Cristo, o verdadeiro sal da humildade não pode ser utilizado em excesso.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Por Onde Quer que Jesus Nos Guie


- E elas me seguem.- (Jo 10.27) -


Devemos seguir nosso Senhor com tanta confiança quanto as ovelhas seguem o seu pastor, pois Ele tem o direito de nos guiar por onde quer que deseje. Não pertencemos a nós mesmos, fomos comprados por preço (ver 1 Coríntios 6.20). Reconheçamos os direitos do sangue redentor. Os soldados seguem seu capitão, e os servos obedecem seus senhores. Temos de seguir nosso Redentor, que nos comprou como sua própria possessão. Não somos verdadeiros à nossa confissão de ser crentes, se questionarmos os mandamentos de nosso Senhor. A submissão é o nosso dever; as murmurações são a nossa vergonha. Nosso Senhor diz a nós o que disse a Pedro: "Que te importa? Quanto a ti, segue-me" (João 21.22). Por onde quer que Jesus nos guie, Ele sempre vai à nossa frente. Tendo um companheiro tão poderoso como o Senhor Jesus, quem se atemorizará dos perigos do caminho? A viagem pode ser longa, mas os braços eternos de Jesus nos carregarão até ao final. A presença de Jesus é a segurança da salvação eterna. Porque Ele vive, nós também viveremos. Devemos seguir a Cristo em simplicidade e fé, porque as veredas pelas quais Ele nos conduz terminarão na glória e na imortalidade. Talvez não sejam veredas suaves, mas nos levam à "cidade que tem fundamentos, da qual Deus é o arquiteto e edificador" (Hebreus 11.10). "Todas as veredas do SENHOR são misericórdia e verdade para os que guardam a sua aliança e os seus testemunhos" (Salmos 25.10). Devemos colocar toda a nossa confiança em nosso Guia. Sabemos que, vindo a prosperidade ou a adversidade, a doença ou a saúde, a popularidade ou a zombaria, o propósito santo e perfeito dEle se cumprirá. O seu amor nos fará mais felizes do que aqueles que se assentam tranqüilamente em seus lares e aquecem suas mãos no fogo do mundo. Até ao topo das montanhas ou às covas dos leões, seguiremos nosso Amado.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Tudo é Possível ao que Crê


Tudo é possível ao que crê. (Marcos 9.23)


Muitos crentes estão sempre cheios de temores e dúvidas, pensando infelizmente que este é o estado normal dos crentes. Isto é um engano. É possível para nós fazermos com que dúvidas e temores se tornem como pássaros que voam sobre nossa alma e nunca se demoram ali. Quando você lê a respeito da sublime e agradável comunhão desfrutada pelos crentes, você suspira e murmura: "Infelizmente estas coisas não são para mim". Se você apenas crê, permanecerá sobre o ensolarado pináculo do templo. Você ouve falar sobre as proezas que homens santos fizeram por Jesus; sobre o que eles desfrutaram da parte dEle; o quanto se assemelharam ao Senhor Jesus e como tais homens foram capazes de sofrer por amor a ele. Você afirma: "Ah! Quanto a mim, sou apenas um verme; não posso conseguir tais feitos". Mas não existe nada que um crente tenha sido que você não possa ser. Não existe nenhuma exaltação da graça, nenhum nível de espiritualidade, nenhuma clareza de segurança, nenhuma posição de dever que não lhe estejam disponíveis, se você tem a capacidade de crer. Ponha de lado as suas cinzas e seu pano de saco, erguendo-se à dignidade de sua verdadeira posição. Você é pequeno no reino de Deus, porque deseja que assim seja, e não porque existe necessidade de que assim seja. Ascenda! O trono de ouro da segurança está esperando por você. A coroa da comunhão com Jesus está pronta para ser colocada em sua cabeça. Vista-se de escarlate e de linho fino, banqueteando-se todos os dias. Se você crê, pode comer a gordura da terra. Sua terra manará leite e mel. Sua alma ficará satisfeita com tutano e gordura. Colha os feixes dourados da graça, pois eles o esperam nos campos da fé. "Tudo é possível ao que crê."

quinta-feira, 17 de março de 2011

Acorde!!!!


Por que estais dormindo? Levantai-vos e orai, para que não entreis em tentação. (Lc 22.46)

Quando é que o crente provavelmente está dormindo? Não é quando as suas circunstâncias temporais se mostram prósperas? Quando havia problemas diários que o impulsionavam a buscar o trono da graça, você estava espiritualmente mais alerta do que está agora? Estradas excelentes fazem o motorista dormir. Cristão não dormiu quando os leões estavam no meio do caminho ou quando estava lutando contra o inimigo de sua alma. Mas, depois que subiu metade do caminho do Monte da Dificuldade, encontrou um arbusto agradável sob o qual ele se assentou. Imediatamente, começou a dormir, incorrendo em grande tristeza e perda. Recordemos a descrição de Bunyan: "Na metade do caminho para o topo, havia uma árvore agradável, plantada pelo Senhor da montanha, para revigoramento dos viajantes cansados. Ali chegou Cristão e sentou-se para descansar. Tirou do peito o seu rolo, lendo-o para seu consolo. Também começou a meditar na capa ou veste que recebera quando estava de pé junto à cruz. Assim, deleitando-se um pouco, finalmente começou a cochilar e caiu em sono profundo, que o deteve naquele lugar quase até ao anoitecer" (Peregrino — John Bunyan). Em lugares tranqüilos, os homens fecham seus olhos e vagueiam pela utópica Terra do Esquecimento. O falecido Erskine observou com sabedoria: "Eu gosto mais de um diabo que rosna do que de um diabo sonolento". Não existe tentação tão perigosa quanto o não ser tentado. As almas atribuladas não dormem. Depois que entramos na confiança tranqüila e na plena segurança, estamos em perigo de cochilar. Os discípulos dormiram depois que viram Jesus transfigurado no topo do monte. Tenha cuidado, crente: circunstâncias agradáveis são vizinhos achegados das tentações. Seja tão feliz quanto você deseja, mas seja vigilante.